Confinar (sem pirar)
Para um espírito livre e sonhador como eu (sou aquariana e basta) a palavra confinar tem a força de uma mão que me estrangula. Não só pela falta de liberdade que o termo encerra em si mesmo, como pela paragem que exige a quem trabalha na minha área. Agora que a agenda de 2021 estava a ganhar forma, POW!! Tudo adiado outra vez. Sim, porque a fotografia é incompatível com o regime de teletrabalho. A fotografia só ganha forma onde se sente o pulsar da vida.
A modos que nos últimos dias andei a exorcizar a minha ansiedade e a construir a bolha onde vou viver nos próximos tempos. As minhas manhãs vão continuar a ser dedicadas ao desporto porque, se há quem seja viciado em álcool e drogas, eu sou viciada em endorfina, a chamada hormona do bem estar que é produzida naturalmente pelo nosso organismo durante a prática de atividade física. Uma espécie de Prozac natural que está ao alcance de todos! A malta não pode ir ao ginásio mas treina em casa ou na rua. Não há desculpas para não continuarmos a cuidar de nós.
E as tardes vão ser dedicadas ao estudo, à pesquisa e à leitura porque a fotografia é um mundo imenso onde ainda há tantos caminhos que quero desbravar.
Resumindo, já que a vida nos dá tempo, que o saibamos aproveitar de forma sábia e construtiva.
(Foto do verão passado. Não vivemos atrás das grades mas estamos em liberdade condicional. Que todos a saibam respeitar porque a liberdade, tal como tudo na vida, não é um dado adquirido). Cuidem-se e não deixem que o negativismo se apodere da vossa mente. Não o permitam 💪